sábado, 4 de setembro de 2010





 gostas no infinito

Plinc,...

Plinc,...
Plinc,...
Cai mais uma gota d’água.
Chua,...
Chua,...
Chua,...,
Vem a chuva e já não escuto o som da torneira mal fechada.
Encolho-me um pouco mais no meu colchão e lembro-me do passado,
Deixo escapar uns leves sorrisos, quando lembro quão lesa e atrapalhada fui com este amor.

Que logo, logo sinto que passará.
E se caso não passe,
Restara a certeza de que no caminho certo estou para a realização do plano de Deus,


Lembro-me de coisas um tanto tristes e,
Encolho-me um pouco mas dentro dos lençóis.
Pisco rapidamente os olhos,
E mudo meus pensamentos.

Penso no quanto fui feliz
Com tantas pessoas especiais que Deus colocou em minha vida.
Aquelas que convivem junto a mim em meu dia-a-dia
Pessoas que sabem das minhas dores e alegrias,
Das gargalhadas,...
Das besteiras,..
E erros cometidos.
Amigos que estão sempre comigo, segurando bem firme em minhas mãos ,
E dano-me longos abraços, após a descoberta de mais uma decepção.

Mudo novamente meus pensamentos,
E penso naquele que me proporcionou amor e paz ainda maior.
Naquele que me explicou o porque de tantas coisas passadas.
Que ainda não me revelou totalmente o presente,
Porem que surpreendentemente me contou os tão grandiosos planos que tem para o meu futuro.
Na verdade muito mais que planos e sim as ‘’realizações’’ que ele fará.

Planos tão grandes e lindos,
Que chego ate a duvidar que sou capaz
E então lembro-me que na sua própria palavra diz, que ele me capacitará,
Então olho para outro lado da cama, e com lágrimas de emoção
Puxo o bem mais precioso que tenho em mãos
Encho-me das palavras e atos que ele fez,
Pensando em min.
Pensando em ti.

Por amor de todos nós.


Olho para o relógio, e percebo que o tempo já passou.
Que a chuva já parou
Então sento-me na cama e começo a conversar com o senhor,
Não pense que e um desrespeito, mas sim um gesto amigo deste que e inda mais que tudo, seja pai, ou irmão.
Conto-lhe meus segredos,
Dos quais todos eles já sabia antes de eu mesma os saber.
Então peço que me conte outros planos,

Mas cadê não escuto sua voz,
Então abro sua palavra e aprendo a ser paciente.
Busco um pouco mais a sua face,
Entro em seus mistérios,
E ele revelasse a min.
De diferentes formas,
Fecho o livro e vou sonhar, e encontro-o lá, dentro dos mais lindos sonhos.
Percebo um pouco de nada, da grandiosidade das suas obras,
Obras tais que não tem fim.
Por isso pretendo eu, ir parando por aqui.
Mas se você quer saber um pouco mais...
Por que não tenta fechar seus olhos.
Dobrar os joelhos e rasgar, despedaçar seu coração aos pés dele que e maior que tudo, maior que a vida que a morte.
Porem pequeno, aponto de morar em nossos corações.


(LAIZ CALADO)

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