quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Amo-te em cada dia, hora e segundo:
A luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.

Amo-te com o doer das velhas penas;
com sorrisos, com lagrímas de prece,
E a fé de minha infância, ingênua e forte.

Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida.
E, assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.

(ELIZABETH BROWNING)

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